Em “O Pêndulo de Foucault”, Umberto Eco chegou ao ápice de sua principal habilidade literária, a criação de personagens carismáticos. O trio de editores que protagonizam a trama, Belbo, Diotallevi e Casaubon, parecem que vivem, respiram e fazem barulho quando andam, de tão reais e densos psicologicamente. O espantosamente erudito e excêntrico Agliè, ainda que tenha algo cartunesco de vilão de 007, merece destaque na galeria de melhores antagonistas das últimas décadas. Em “O Pêndulo de Foucault”, Umberto Eco chegou ao ápice de sua principal habilidade literária, a criação de personagens carismáticos.
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