A escritora Nélida Piñon morreu neste sábado (17), aos 85 anos, em Lisboa. Um dos nomes de maior relevância da literatura nacional no exterior, Nélida foi também a primeira mulher a ocupar a presidência da Academia Brasileira de Letras, onde era titular da cadeira 30. O sepultamento será no mausoléu e a ABL fará uma Sessão da Saudade no dia 2 de março de 2023 em sua homenagem. Autora de mais de 20 livros, entre romances, contos, crônicas e infantojuvenis, ela recebeu muitos prêmios nacionais e internacionais. Entre eles, destacam-se o Prêmio Internacional Juan Rulfo de Literatura Latino-Americana e do Caribe, em 1995 (pela primeira vez para uma mulher e para um autor de língua portuguesa); o Bienal Nestlé, categoria romance, pelo conjunto da obra, em 1991; e o da APCA e o Prêmio Ficção Pen Clube, ambos em 1985, pelo romance A república dos sonhos. Em 2005, pelo conjunto de sua obra, ela recebeu o Príncipe de Astúrias, um dos maiores prêmios de literatura do mundo hispânico – mesmo ano em que venceu o Prêmio Jabuti com a obra Vozes do deserto, nas categorias “Melhor Romance” e “Livro do Ano – Ficção”. Clique no Leia mais para ler a íntegra desta nota.
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